quarta-feira, 9 de julho de 2008

Ixtapa - Zihuatanejo

No último sábado fomos novamente ao balneário de Ixtapa, cerca de 100km ao sul de Lázaro Cárdenas.

É outra coisa. Hotéis enormes e elegantes, marina com iates gigantes, clube de golfe com torneios internacionais, enfim, tudo muito chique para receber os turistas.

Mas novamente (já tínhamos estado lá no final de maio), a impressão é de uma cidade fantasma. Restaurantes vazios às moscas, lojas fechadas em pleno sábado, ruas tranquilas com poucas pessoas.

Ao perguntar pro pessoal local nos explicaram: Ali bomba mesmo é em dezembro/janeiro. Interessante pois o verão é agora. Pode ser que no final de julho, com o período de férias escolares, aumente a frequência. Vamos ver.

Quando estávamos almoçando, o garçon nos perguntou de onde vínhamos. Dissemos que éramos brasileiros. Ele então perguntou se tínhamos chegado de barco. Como assim? Ele explica: É que a maioria dos turistas brasileiros que aparecem por ali chegam de barco. Naqueles iates milionários que estão ancorados na marina.
É a história dos dois Brasis...

4 comentários:

Anônimo disse...

Também é a história dos dois Méxicos... relembrar os tais postos de gasolina de beira de estrada e estes iates... a cruel desigualdade social!
Mas em contrapartida é realmente lindo e triste ver os barcos atracados, a espera de passageiros para se lançar ao mar... topas????

Renato disse...

Sinto mucho señora. No hay plata...

Fábio disse...

Meu irmão aproveitei o feriado de hoje para ler as notícias publicadas do seu blog. Estava um pouco atrasado na leitura, a última que havia lido foi a da tourada. A da cidade lentamente devorada pelo vulcão me impressionou muito. Que paisagem surreal, parece aquelas cenas de filmes dos anos 70 (planeta dos macacos), ou como o dia depois de amanhã. Filme de ficção.

Fábio disse...

Só mais um dado para o debate das semelhanças e diferenças... o Brasil tem uma das mais sofisticadas indústrias navais do planeta. Nossas armações de iates de luxo são conhecidas como algumas das melhores que existem. As feiras nauticas mostram como temos mercado para grandes iates.
Parece que a burguesia mexicana não é páreo para nossa burguesia.