Não sei se já comentei sobre isso. Em todos os casos, aí vai.
Aqui no México, diferentemente do Brasil, o sobrenome materno vem depois do paterno.
Então o seu último sobrenome é o sobrenome paterno de sua mãe. O primeiro é o do seu pai.
E isso é uma regra bem estabelecida. Não pode fazer diferente. Se alguém tem um sobrenome apenas, é porque não tem pai.
Aí podemos pensar: Então o nome da família se perpetua a partir das filhas e não dos filhos? Mais ou menos. Quando uma mulher se casa, ela perde o sobrenome materno e adota o sobrenome paterno do marido, com um "de" na frente.
Complicado? Vamos exemplificar:
José Avila Sanchez (Avila = Sobrenome paterno, Sanchez = Sobrenome materno)
Namora com:
Guadalupe Ordaz Pintor (Ordaz = Sobrenome paterno, Pintor = Sobrenome materno)
Quando casarem, o nome dele continua, mas o dela mudará para:
Guadalupe Ordaz de Avila (Reparem que o "de" indica que ela é casada com alguém da família Avila. Então no México, se uma mulher não tem o "de" entre os sobrenomes, não é casada).
Quando tiverem um filho, digamos, Francisco, se chamará:
Francisco Avila Ordaz
Confuso pra gente né? Tem gente aqui que tem 2 sobrenomes iguais, por exemplo, Francisco Pintor Pintor. No brasil ele certamente ganharia apenas um sobrenome, mas aqui no México isso poderia ser interpretado como se ele fosse filho de mãe solteira, então mantém-se os dois sobrenomes.
Não sei se é assim também na Espanha ou em outros países latinoamericanos. Alguém tem mais informação?
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2 comentários:
Na Espanha tambem se inverte a posição dos nomes de Pai e Mãe, mas não estou certo de que o nome de uma mulher casada siga a mesma lógica, mas tudo leva a crer que a origem seja espanhola.
Veja que o pai da Sandra (a minha) é Antonio Ruiz Gimenez, seu avô paterno nasceu em Malaga-ES, e o nome de solteira dela era Sandra Maria Ruiz.
E se a criança for filho de mãe soltera ela terá ps dois sobrenos ou só um
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