Estava lembrando de uma série de documentários que uma vez assisti no GNT sobre comidas e alimentação.
Teve um episódio dedicado às "Pimentas" onde eles tentavam explicar o motivo da fascinação que temos por comidas apimentadas.
Pensa bem: Que graça tem você encher de pimenta seu prato, a ponto de não sentir mais o sabor da comida, ficar fungando e lacrimejando, sentir a boca pegando fogo....
Pelo que me lembro deste programa, a conclusão que chegaram era que comidas apimentadas ativam no cérebro os mesmos neurotransmissores que são ativados quando
pulamos de paraquedas ou andamos numa montanha russa.
Então é isso. Comer pimenta pode ser considerado uma aventura, um esporte radical ou qualquer coisa assim. A sensação é a mesma.
E neste esporte, os mexicanos são os melhores do mundo!
Podemos criar uma tabela de conversão para consulta rápida:
- Se eles dizem: Não tem pimienta -> Arderá pouco.
- - Se eles dizem: Um poquito de pimienta -> "Caramba, não sinto meus lábios!".
- - Se eles dizem: Es apimientado! -> "Chernobil Redux!".
E aí, como o nome deste restaurante que fomos em Ixtapa, para chegar à Glória, temos que passar antes pelo Infierno...
Praqueles que não gostam de aventuras apimentadas vai um conselho: Fiquem lonje de pratos que tenham em seu nome as palavras: "Infierno", "El Diablo", "Matador", "Caliente", "Montezuma", "Hot", e etc.